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A tradução como instrumento para o ensino de línguas
Falar sobre tradução dentro do ensino de línguas pode, muitas vezes, causar reações negativas entre professores de línguas. Isso acontece porque a metodologia mais atual e considerada mais eficiente para o ensino de uma língua estrangeira é baseada na prática dessa língua em detrimento do uso do português, naturalmente para que o aluno adquira mais intimidade com aquela língua e se sinta mais confortável em utilizá-la sem sentir necessidade de recorrer ao português (ou à língua materna, qualquer que seja).
No entanto, o uso da tradução no ensino de línguas é sempre negativo? Será que não existe uma maneira de incorporar a relação entre língua materna e língua estrangeira de forma a melhorar a experiência de aprendizagem do aluno?
Como escreveu Zaira Schaeffer em artigo publicado no Portal Educação:
“Segundo muitos pesquisadores, a tradução em sala de aula não é um mau método. O problema é usá-lo de forma que não deixe espaço para mais nada, utilizando gramática e tradução ruins, longas listas de memorização de palavras e uso de materiais didáticos que não tenham qualquer relação com as necessidades do aluno. Muitos sofreram as consequências desse método de ensino.”
Assim, o fato de um método de aplicarmos a tradução no ensino não ser o mais adequado não quer dizer que fazer uso dessa ferramenta que relaciona a língua que estamos tentando aprender com a língua que já usamos no dia-a-dia seja de todo mal. Voltamos aqui à concepção de tradução que utilizamos para guiar essa metodologia. Quando consideramos tradução como busca por equivalências, ou semelhanças gramaticais, ou como forma de entender o todo de uma outra língua pelo mesmo olhar que se entende o todo da língua materna, é compreensível que essa prática mais atrase o aprendizado do aluno do que o contrário.
Porém, se passamos a enxergar a tradução didática como forma criativa de perceber as relações e diferenças entre as línguas e observar como ambas as línguas - e não só a língua materna - funcionam, chegamos à forma de ensino de línguas porposta aqui, onde um exercício de tradução, versão (ou mesmo interpretação, why not?) ajude exatamente o aluno a adquirir essa intimidade com a língua estrangeira. E isso aconteceria no sentido de perceber que não existem equivalências, mas que traduzir é colocar as línguas em movimento pela construção de estratégias, tentar se abrir para a língua estrangeira tanto quanto nos abrimos para a materna – ou o mais próximo disso possível -.
Citando, novamente, o texto de Schaeffer (que possui várias referências interessantes sobre o assunto):
“É pelo exercício da tradução que os alunos aprendem que, traduzir não quer dizer substituir palavra por palavra. A tradução ajuda os alunos a perceber que não há equivalência exata dos vocábulos e expressões entre as duas línguas. Segundo Perini, por exemplo, as expressões idiomáticas "não podem simplesmente ser vertidas de uma língua para a outra" (2006:94) Ele diz que "a tradução é uma tarefa cheia de armadilhas" (2006: 98).”
O que queremos dizer aqui é que: colocar um aluno na posição de leitor/ouvinte atento e autor/orador criativo que também fazem parte do processo de tradução e interpretação, pode ser uma forma de fazer o aluno experimentar uma relação de intimidade e troca com a língua estrangeira, de ser responsável pelas escolhas e complexidades que envolvem o discurso, e assim de ter mais afinidade com a língua. Assim, propomos: porque não explorar as possibilidades que a tradução pode trazer como ferramenta para o ensino?
Tathiana Abreu
