Para além da prática: 4 leituras para refletir sobre tradução!

Atualizado: 8 de mar de 2020

A maioria das pessoas é capaz de definir no que consiste uma tradução. Mais ainda, a maioria das pessoas seria capaz de sintetizar essa definição em um tweet, que seria mais ou menos assim:

“A tradução é uma atividade onde um/a tradutor/a passa um texto da língua fonte para a língua alvo.” 

Ao colocar nessas palavras, é possível deduzir que traduzir é uma atividade bem simples, direto ao ponto, quase que mecânica para um/a falante de ambas as línguas envolvidas no processo. No entanto, essa atividade pode ser mais complexa (e até mais interessante) do que sua descrição sintética leva a crer. Isso porque o processo da tradução envolve escolhas, o encontro de línguas e culturas, e elaboração de projetos de tradução. De fato, existem várias reflexões sobre a posição e o papel do tradutor, e, apesar de a prática da tradução continuar sendo a melhor forma de conhecer a atividade, não descartamos que uma reflexão conjugada a essa prática e com tudo que ela envolve pode só nos ajudar a pensar sobre a atividade de forma consciente e crítica!

Por isso, deixamos abaixo algumas recomendações de livros que vão te ajudar a mergulhar fundo em algumas reflexões sobre língua e tradução: 

1)Poética do Traduzir. Henri Meschonnic. Perspectiva (2011).

2) Escritos Sobre Mito e Linguagem. Walter Benjamin. (Principalmente o ensaio “A tarefa do tradutor”). Editora 34 (2013).

3) Revista “Cadernos de Tradução” da UFSC. (Principalmente: “Um tradutor é um escritor da sombra? Variações sobre a ontologia da tradução.” Márcio Seligmann-Silva. Cadernos de Tradução. v. 2, n. 28 [2011])

4) A tradução e a Letra ou o Albergue do Longíquo. 7 Letras. 2008.

Boa Leitura!

Tathiana Abreu

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